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Dia 6
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Dia 7
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Dia 8
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Dia 9
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Manhã
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Inscrições
07h30min às 09h00min
“Neoliberalismo e os
Movimentos Sociais de Trabalhadores” – Vicente Gil
09h00min às 10h30min
“Resistências e Emancipações
na Era do Capitalismo Verde: Desafios Para Pensar e Agir Desde a Amazônia
Continental” – Elder Andrade
10h45min às 12h00min
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“Propostas Temáticas
do Grupo de Pesquisa Cultura e Experiências Sociais” Carlos Alberto
08h00min às 09h30min
Filme “Iracema uma Transa
Amazônica” comentado por
Hélio
Moreira
09h45min às 12h00min
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Mesa Redonda Com
Estudantes
08h00min às 10h15min
“A Passagem de Che
Guevara no Acre” – Daniel Klein
10h30min às 12h00min
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Tarde
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Mini-Cursos
13h30min às 18h30min
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Mini-Cursos
13h30min às 18h30min
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Mini-Cursos
13h30min às 18h30min
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Mini-Cursos
13h30min às 18h30min
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Noite
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“A Metamorfose dos
Movimentos Sociais no Acre” – Sávio Maia
19h00min às 20h30min
“O Heavy
Metal Como Produto da Década Perdida” Wlisses James
20h45min às 22h00min
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Mesa Redonda com
Militantes
Dos Movimentos
Sociais
19h00min às 21h30min
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Sarau
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Programação da I Semana Acadêmica dos Estudantes de História Da UFAC
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
DA DITADURA MILITAR À DITADURA DA CORRUPÇÃO
A
década de 1960 foi marcante em todo o mundo, principalmente pela ebulição dos
movimentos culturais, sociais e políticos. No Brasil, foi à década da
“revolução de 1964”, como os militares carinhosamente chamaram o Golpe de
Estado que haviam promovido contra o governo de Jânio Quadros.
O
golpe/regime militar do Brasil durou duas décadas, todavia suas consequências
causaram um retrocesso incomensurável para o país. Foram tempos de combate,
luta e muito derramamento de sangue, pelo retorno da democracia. Mas, o fim do
regime militar nos trouxe a tão sonhada democracia? Essa é uma questão a se
pensar.
O
sonho de um país democrático parecia enfim estar se realizando, após as Diretas
Já, que culminou com a elaboração da constituição de 1988 e a eleições diretas
em 1989, onde Fernando Collor de Melo foi eleito, no entanto dois anos depois
de sua posse em 1992 sofreria o impeachment, inaugurando assim uma nova
ditadura que, aqui denominamos ditadura da corrupção, onde se tem infectado a
politica brasileira e na ultima década, esteve mais visível que nunca.
Uma
ditadura que age sob a luz do sol, que da ao Brasil, uma das melhores
colocações no ranking dos países mais corruptos, aqui tudo finda em se
corromper. O filosofo suíço Jean-Jacques Rousseau, em sua obra O Contrato
Social, nos coloca que, “o homem nasce bom, e que a sociedade é quem o corrompe”.
Trazendo para a realidade brasileira poderíamos dizer que, “os brasileiros
nascem honestos, mas é, a politica que os corrompem”. Tudo no Brasil parece
estar sob os olhos vigilantes da corrupção.
Durante
a ditadura militar os que lutavam contra o regime eram calados pela força. Na
ditadura da corrupção, os honestos acabam sendo comprados, aliás, neste regime
ditado pela corrupção tudo é comprado, tudo é vendido. O Brasil mais parece um
grande comércio, onde quem tem dinheiro compra tudo, e quem não tem, acaba
vendendo até sua dignidade. Chega de dólares em cuecas, chega de desvios de
dinheiro publico, chega de veda de votos por um trocado qualquer. É hora de dar
um basta em tanta corrupção, é hora de acordar, é hora de levantarmos a
bandeira pelo fim da corrupção.
Por
Adriana de Santana Azevedo Historiadora - Bacharel em História pela Ufac e
acadêmica do curso de Licenciatura em História-Ufac
Espaços de Memória
Comumente
pensamos que espaços de memória são museus, arquivos, bibliotecas, prédios
públicos ou particulares com relevante importância histórica e cultural para o
Estado, mas o patrimônio cultural de uma sociedade não se resume a isto. Praças,
mercados, pontos de taxi, escolas, parques urbanos e demais espaços que de uma
forma ou de outra se tornaram referências com relevante importância histórica para
certos grupos de pessoas também merecem ser considerados espaços que fazem
parte da memória de uma cidade.
A
praça da revolução, por exemplo, representa para muita gente o início de um
relacionamento amoroso, de amizades, o lugar de descontração em meio ao
cotidiano de obrigações, assim como o cenário de muitas lutas por melhorias
sociais. Já no mercado dos colonos acontece o encontro entre o campo e a
cidade, é o lugar onde os produtores rurais e os consumidores da cidade se
encontram e compartilham culturas, vivencias e modos de vida distintos. Os
pontos de táxi são lugares onde a realidade política, econômica, estrutural, social,
é discutida com propriedade, pois os taxistas são sujeitos que conhecem a
cidade de forma integral, conversam com pessoas de todos os bairros, trafegam
nas mais diversas ruas e vêem todos os dias o contraste entre centro e
periferia que quem está preso no seu conforto, algumas vezes com uma boa
vontade preguiçosa não consegue, ou não quer ver.
A
importância cultural que esses espaços têm em si é geralmente despercebida,
talvez por não representar uma prioridade do Estado. Mas nesses lugares permeiam
sentimentos, lembranças, histórias, e por isso são dignos de memória e merecem
ser respeitados e preservados.
André Ferreira
Força!
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