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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Programação da I Semana Acadêmica dos Estudantes de História Da UFAC



Dia 6
Dia 7
Dia 8
Dia 9









Manhã

Inscrições
07h30min às 09h00min


“Neoliberalismo e os Movimentos Sociais de Trabalhadores” – Vicente Gil
09h00min às 10h30min

“Resistências e Emancipações na Era do Capitalismo Verde: Desafios Para Pensar e Agir Desde a Amazônia Continental” – Elder Andrade
10h45min às 12h00min
“Propostas Temáticas do Grupo de Pesquisa Cultura e Experiências Sociais” Carlos Alberto
08h00min às 09h30min



Filme “Iracema uma Transa Amazônica” comentado por  Hélio Moreira
09h45min às 12h00min

Mesa Redonda Com Estudantes
08h00min às 10h15min





“A Passagem de Che Guevara no Acre” – Daniel Klein
10h30min às 12h00min

Tarde
Mini-Cursos
13h30min às 18h30min

Mini-Cursos
13h30min às 18h30min

Mini-Cursos
13h30min às 18h30min


Mini-Cursos
13h30min às 18h30min





Noite

“A Metamorfose dos Movimentos Sociais no Acre” – Sávio Maia
19h00min às 20h30min


“O Heavy Metal Como Produto da Década Perdida” Wlisses James
20h45min às 22h00min



Mesa Redonda com Militantes
Dos Movimentos Sociais
19h00min às 21h30min




Sarau

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DA DITADURA MILITAR À DITADURA DA CORRUPÇÃO


A década de 1960 foi marcante em todo o mundo, principalmente pela ebulição dos movimentos culturais, sociais e políticos. No Brasil, foi à década da “revolução de 1964”, como os militares carinhosamente chamaram o Golpe de Estado que haviam promovido contra o governo de Jânio Quadros.
O golpe/regime militar do Brasil durou duas décadas, todavia suas consequências causaram um retrocesso incomensurável para o país. Foram tempos de combate, luta e muito derramamento de sangue, pelo retorno da democracia. Mas, o fim do regime militar nos trouxe a tão sonhada democracia? Essa é uma questão a se pensar.
O sonho de um país democrático parecia enfim estar se realizando, após as Diretas Já, que culminou com a elaboração da constituição de 1988 e a eleições diretas em 1989, onde Fernando Collor de Melo foi eleito, no entanto dois anos depois de sua posse em 1992 sofreria o impeachment, inaugurando assim uma nova ditadura que, aqui denominamos ditadura da corrupção, onde se tem infectado a politica brasileira e na ultima década, esteve mais visível que nunca.
Uma ditadura que age sob a luz do sol, que da ao Brasil, uma das melhores colocações no ranking dos países mais corruptos, aqui tudo finda em se corromper. O filosofo suíço Jean-Jacques Rousseau, em sua obra O Contrato Social, nos coloca que, “o homem nasce bom, e que a sociedade é quem o corrompe”. Trazendo para a realidade brasileira poderíamos dizer que, “os brasileiros nascem honestos, mas é, a politica que os corrompem”. Tudo no Brasil parece estar sob os olhos vigilantes da corrupção.
Durante a ditadura militar os que lutavam contra o regime eram calados pela força. Na ditadura da corrupção, os honestos acabam sendo comprados, aliás, neste regime ditado pela corrupção tudo é comprado, tudo é vendido. O Brasil mais parece um grande comércio, onde quem tem dinheiro compra tudo, e quem não tem, acaba vendendo até sua dignidade. Chega de dólares em cuecas, chega de desvios de dinheiro publico, chega de veda de votos por um trocado qualquer. É hora de dar um basta em tanta corrupção, é hora de acordar, é hora de levantarmos a bandeira pelo fim da corrupção.    

Por Adriana de Santana Azevedo Historiadora - Bacharel em História pela Ufac e acadêmica do curso de Licenciatura em História-Ufac

Espaços de Memória


Comumente pensamos que espaços de memória são museus, arquivos, bibliotecas, prédios públicos ou particulares com relevante importância histórica e cultural para o Estado, mas o patrimônio cultural de uma sociedade não se resume a isto. Praças, mercados, pontos de taxi, escolas, parques urbanos e demais espaços que de uma forma ou de outra se tornaram referências com relevante importância histórica para certos grupos de pessoas também merecem ser considerados espaços que fazem parte da memória de uma cidade.
A praça da revolução, por exemplo, representa para muita gente o início de um relacionamento amoroso, de amizades, o lugar de descontração em meio ao cotidiano de obrigações, assim como o cenário de muitas lutas por melhorias sociais. Já no mercado dos colonos acontece o encontro entre o campo e a cidade, é o lugar onde os produtores rurais e os consumidores da cidade se encontram e compartilham culturas, vivencias e modos de vida distintos. Os pontos de táxi são lugares onde a realidade política, econômica, estrutural, social, é discutida com propriedade, pois os taxistas são sujeitos que conhecem a cidade de forma integral, conversam com pessoas de todos os bairros, trafegam nas mais diversas ruas e vêem todos os dias o contraste entre centro e periferia que quem está preso no seu conforto, algumas vezes com uma boa vontade preguiçosa não consegue, ou não quer ver.
A importância cultural que esses espaços têm em si é geralmente despercebida, talvez por não representar uma prioridade do Estado. Mas nesses lugares permeiam sentimentos, lembranças, histórias, e por isso são dignos de memória e merecem ser respeitados e preservados. 


André Ferreira
Força!